domingo, 24 de janeiro de 2010

Apenas um



Apenas um

A porta se abriu e vi teu sorriso
Em contraste com minha impaciência
Inevitável o abraço, o beijo gostoso
O cheiro de queimado na pele
E toda uma saudade contida
Que logo foi esquecida

A porta se fecha e o mundo lá fora inexiste
Meu infinito são teus braços
Já não somos dois, mas apenas um
Tal é o envolvimento dos corpos
Na ternura do momento, no contentamento
Que só nós nos permitimos


Paulo Gondim
22/01/2010

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