segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um sopro de sentidos



Um sopro de sentidos

Meu mundo numa onda retida
Sonhos suados, ventos sem eco
Um grito por uma vela ao tempo
Um sentimento de proa e glória

Meu tempo num fio em nós
Abrigos perdidos no ficar
Num sopro se faz dores
Esboços de vida sem pincel

Meu eco de sombra e pó
Amassar pão sem faminto
Tecer cores sem olhos
Dedos que escorrem na alma

Meu Sol numa bruma de amor
Sementes de ternura e amanhãs
Ser lua, estrela, mundo e lugar
Por um berço eterno no olhar

Meu acordar de luar sem frio
Sorrir, ser asa de abraço terno
Soprar as sombras, ter acreditar…
Inventar o amor no tempo dos sentidos

lua-verde

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