sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Infinitude



Infinitude

Eu ainda te amo,
como eu mesmo disse,
sem pensar em mais nada,
é seu nome que chamo.
Queria que ouvisse
o quanto és amada,
meu peito se abrisse...

Eu te amo assim,
desta forma indulgente,
tendo sempre uma flor,
o que mais caber de mim,
nas palavras que sente,
quando sexo, faz-se amor,
sem haver o indecente...

Ainda é você e só,
a causa e o efeito,
a nascente das coisas.
A prima nota, o Dó,
o acorde perfeito
a soar que me oiças,
o que guardo no peito.

Eu te amo sem freios,
de olhos fechados dançar,
a beira do abismo que for...
Sem conhecer receios.
Por nós, vou lá estar.
Mesmo que venha a dor;
eu ainda irei te amar.

Arnault L. Dias

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