segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Confissão



Confissão

Amo-te tanto, amor... jamais suspeite
deste amor, tão belo, nem um segundo.
Simplesmente abra teu coração e aceite,
se em seiva me proponho neste seco mundo.

Amo-te com um amor sem mistério e sem virtude,
com uma força que não cabe na poesia,
nem mesmo em canções choradas no alaúde,
amo-te enfim no sofrimento e na alegria.

Amo-te com doçura e desejo permanente...
De um amor que encante teu pensamento!
Amo-te tanto que no verso sou insistente,
amo-te com desejo, ternura e sentimento.

E se no verso me declaro simplesmente,
é que minha vida sem ti é um sofrimento.
Sem ti, murcho... morro de amor, doente!

Carmen Vervloet

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