sábado, 20 de setembro de 2014

Celular

 
Celular
 
 Não lembro a última vez que te vi chamar.
Quem sabe ontem, hoje ou agora, não vou acertar.
Me prejudica, eu nada faço, só sei te esperar.
É angustiante, frio, lancinante, o teu não cantar.
As vezes brinco, imagino e rezo por sua atenção.
Quanta bobagem, um sonho lindo sem exatidão.
Tu me consolas, me tira o sopro, cala o coração.
Quando tu tocas, não vejo a hora de te ter na mão.
Grite celular, já está na hora, me tire essa dor.
 Me chame agora, traga notícias do meu amor.
 
Moisés oliveira


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