terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eu sou...



Eu sou...

Sou feito rio caldaloso
que corre entre vales
saliências...reentrâncias...
pele da tua feminilidade
Sou teu homem
que te enche de desejos insanos
te preencho todos os espaços vagos
nuances de uma fêmea de verdade
Sou como sol escaldante
no qual te aqueces
douras teu corpo desnudo
sacias tua fome de mulher
intensa vontade ser que és
Sou o vento e a brisa
que te refresca
alivia aquele calor
que emana da tua alma
transpira feito água cálida
e brota dos teus poros
com a intensidade viril de um cio reprimido
Sou a fonte de água
onde te sacias
onde bebes sem limites
sugas a minha essência carnal
Eu sou o chama ardente
que queima junto a tua
num encaixe que só nós sabemos
o final desta história
Para ti sou tudo
e tantas vezes nem lembras
nem mesmo sentes a minha presença
Mas como te amo tanto
não ligo para tuas fases
teus momentos só teus de menina
Saiba que sou teu...
teu homem...teu animal de estimação
teu céu...calor da minha pele
que só queima...arde com atua presença
Eu sou aquele que te ama
nos bons dias...nos dias de tormenta
dias vazios...sem vida...
em qualquer momento da tua vida!

(Fouquet, 12 de outubro de 2010)

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